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Fonte dos textos e fotos: facebook.com/ruybarbosa.bahia / Thymonthy Becker / IBGE / Prefeitura Municipal de Ruy Barbosa, BA
SONHOS DE UM VIAJANTE
OS PODERES DO FUTURO
Estava em um corredor comprido e largo. O teto deste corredor era arredondado. Eu fugia de três pessoas. Uma mulher e dois homens. Eles já estavam me alcançando quando cheguei ao final deste corredor e passei por uma porta. Ao passar pela porta entrei num local que parecia ser uma grande cúpula. Como esta cúpula era muito alta, usei meu poder de voar. Dei um pulo e sai voando. Mas eu conseguia voar só por alguns instantes e lago descia. A mulher que me seguia era muito rápida e conseguia me acompanhar correndo. Quando fui descendo esta mulher pulou em mim e ficou batendo com os pés na minha barriga como fazem os lutadores de karatê.
Ao adquirir novamente forças, peguei os pés da mulher, a joguei longe e num salto voei novamente. Mas como sempre acontecia, não conseguia por muito tempo e descia outra vez. Nisto a mulher já vinha correndo atrás de mim novamente. Então gritei para ela que era impossível me vencer, que era para ela desistir. Ao chegar ao chão à mulher veio novamente me dando golpes de karatê. Quando adquiri força outra vez, sai voando e desta vez em direção ao corredor. Ao passar pela porta, os dois homens estavam com uma rede armada ali, só esperando eu tentar sair. Quando bati na rede e caí, os dois homens enrolaram a rede em mim e eu não conseguia escapar de lá.
Nisto chegou a mulher, ficou de pé perto de mim que estava no chão enrolado na rede e disse que eu teria que aprender muito até conseguir vencê-la. Mandou os dois homens me carregarem e fomos saindo daquele corredor. Ela na frente e eu sendo carregado, enrolado na rede, pelos dois homens. Quando saímos do outro lado do corredor, vi uma cidade futurista. A cidade ficava no alto de pilastras com designe de varias formas. Ao pé de cada pilastra havia o que seria elevadores. Mas não havia nada físico. Ao encostarmos em uma destas pilastras, a gente começava a subir.
Era como se fossemos flutuando ou puxado por alguma força invisível. Chegando lá em cima, na cidade, a tal mulher mandou que estes dois homens me jogasse dentro de uma esfera que deveria ter uns dois metros de diâmetro. Quando me jogou lá dentro, a mulher disse que agora eu iria voltar para minha época e nunca mais deveria ultrapassar a barreira que separa o presente do futuro. Disse que eu não poderia viver no futuro. Que viver no futuro era só para os que tinha grandes poderes. Que o poder meu de voar por alguns instantes não representava nada.
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Valeu por viajar no tempo