Tem hora que a gente quer se isolar no mundo, por isso, listamos cinco destinos inspiradores onde você, certamente, vai ser o único turista, ou um dos poucos a pisar aquelas terras.
Nesta lista do Viagem em Pauta, é quase como ter uma viagem só para você, ainda que seja ao lado dos raros turistas que puderam chegar ali.
Exceto por um deles, um atol brasileiro fechado para visita pública, todas as viagens a seguir são em lugares remotos e de natureza única que, raramente, aparecem em capas de revistas especializadas ou figuram na lista de preferências dos viajantes.
01 - ANTÁRTICA
Esse é o continente mais frio do planeta, recebe rajadas de ventos com velocidades extremas e fica longe (muito longe), a cerca de mil km do Ushuaia, na Argentina. Ainda assim, tem gente que paga (e não é pouco) para fazer essa que pode ser considerada uma das viagens mais exóticas e exclusivas do planeta.
No Continente Branco, é possível navegar por canais estreitos, avistar icebergs de curvas surreais, ver fauna exibida que não hesita em se aproximar dos visitantes e protagonizar uma rotina diária de atividades como passeios de caiaque, trekking no gelo e camping a céu aberto.
02 - GROENLÂNDIA
Do lado oposto à Antártica, fica outro dos destinos mais isolados do planeta, em pleno Ártico.
Para chegar na Groenlândia, um brasileiro saindo de São Paulo, por exemplo, precisa encarar 4 voos e uma última etapa de helicóptero, um voo curto de 15 minutos sobre um dos maiores sistemas de fiordes do mundo até Ittoqqortoormiit, a cidade mais isolada dessa ilha.
Com acesso único por helicóptero, nos meses de inverno, a cidade tem menos de 500 habitantes que moram em construções coloridas de madeira que quase desaparecem no cenário branco que toma conta do destino, durante quase todo o ano.
03 - TASMÂNIA
É tanto bicho para ver, nesse destino a 240 km ao sul da Austrália, que você nem vai perceber se cruzar com algum ser humano.
A pouco menos de duas horas da agitada Sydney, Hobart é a capital da Tasmânia e uma das principais portas de entrada.
A população de toda a ilha gira em torno de 500 mil habitantes, mas pode ficar tranquilo que, em boa parte da viagem, você só vai encontrar cenários selvagens e bicho, muito bicho.
Com 300 km de norte a sul e 340 km de leste a oeste, o menor australiano abriga animais que só existem lá, como o Diabo da Tasmânia, o lento e simpático vombate e o pademelon, uma espécie de canguru em miniatura.
Mas isso não é tudo. Aliás é apenas o começo de uma viagem que inclui também trilhas em florestas úmidas, cachoeiras escondidas em matas fechadas e animais não encontrados em nenhuma outra parte do planeta.
04 - ABROLHOS / BAHIA / BRASIL
Endereço do primeiro parque nacional marinho do Brasil, em 1983, Abrolhos preserva uma área de mais de 91 mil hectares, considerada umas das maiores biodiversidades do Brasil.
Esse arquipélago formado por cinco ilhas fica a 70 km da costa da Bahia, uma viagem que dura cerca de quatro horas e tem desembarque autorizado apenas na ilha da Siriba, onde é possível fazer uma trilha curta de 200 metros, acompanhada por monitores ambientais que levam os visitantes até ninhos de atobás-brancos.
É tão isolado e preservado que, anualmente, de julho a novembro, grupos de baleias-jubarte migram da Antártica em busca de águas calmas, quentes e tranquilas para amamentar filhotes e se reproduzir.
05 - ATOL DAS ROCAS / RIO GRANDE DO NORTE / BRASIL
Primeira unidade de conservação marinha criada no Brasil, em 1979, o local é formado por um anel de arrecifes com 7,2 km² de superfície e 3,2 km de diâmetro, em uma área preservada de 360 km², incluindo o atol e toda a área marinha ao redor.
Segundo o Projeto Tamar, esta é a segunda maior área de reprodução da tartaruga-verde do país (a primeira fica no Espírito Santo, na ilha de Trindade) e abriga também a tartaruga-de-pente, cujos estudos são facilitados pelas piscinas naturais de águas cristalinas e abrigadas.
O atol, Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO, pertence ao Rio Grande do Norte e está a 267 km de Natal e a 148 km a oeste do arquipélago de Fernando de Noronha.
Fonte dos textos e fotos: msn.com / Thymonthy Becker
DA JANELA DO TREM VOCÊ PODE CONHECER O MUNDO
SONHOS DE UM VIAJANTE
FUGINDO PELA RUA LABIRINTO
Estava no anel rodoviário, no início da Rua Goiás. Só que a Rua Goiás nâo era exatamente uma rua. Era como um labirinto em toda sua extensão. Era toda feita de cômodos. Uns grandes, outros pequenos. Mas a porta de passagem de um cômodo para outro, era sempre no mesmo sentido. Eu estava na entrada desta rua, com 10 mil reais. Coloquei o dinheiro na carteira, e resolvi ir pela rua lateral da Goiás, porque seria mais fácil para mim. Nisto vi que alguém me olhava e também resolveu ir pela rua lateral, que seria a Rua Pernambuco. Imaginei que poderia ser alguém tentando me assaltar, então resolvi voltar e ir pela Rua Goiás mesmo.
Quando entrei no primeiro cômodo já havia algumas pessoas ali. Perguntei por que ninguém seguia adiante. Eles disseram que a primeira porta estava trancada e não tinham como ir pela Rua Goiás. Tomei distância e bati o pé na porta, que rompeu a tranca e abriu. Então todos nós seguimos adiante. Fui correndo, e as pessoas que estavam ali, foram correndo também. Eu ia batendo o pé nas portas de cada cômodo, abrindo a mesma. Vi que aquelas pessoas que foram atrás de mim na rua lateral, estavam vindo pela Rua Goiás também. Estava meio escuro e a todo instante, eu verificava se minha carteira estava no bolso. Nisto cheguei a um cômodo onde havia uma tela separando um corredor e do outro lado deste corredor, havia uma mata onde algumas pessoas cuidavam de uma plantação.
Estas pessoas eram orientais. No corredor havia uma mulher bem gorda, lavando roupa, com três crianças ao lado dela. Pedi permissão para passar pelo corredor, que deveria ser a casa dela. Ela permitiu. Depois pedi aqueles orientais, se podia passar por ali. Eles permitiram também. Entrei naquela mata e um dos orientais disse que era só eu seguir as caveiras, que iria chegar onde eu queria. Havia uma trilha de caveira enterrada no chão, deixado de fora apenas o que seria os olhos e nariz destas caveiras. Fui correndo por aquela trilha feita de caveiras até que cheguei a um portão de garagem. Nisto vi que uma das pessoas que vinham pela Rua Goiás comigo, estava parada ali.
Perguntei por que ela não saia. Ele disse que alguém estava o seguindo e ele queria despistar aquela pessoa. Disse a ele era para sair logo, e correndo, porque assim ninguém pegava a gente. Abri o portão e sai correndo. Este portão saía na Rua Ceará, próximo a Avenida Vinte e Hum de Abril. Disse aquela pessoa que a gente estava pertinho do ABC da vinte e hum, portando, perto de casa. Fiquei pensando que aquela pessoa poderia ser uma das que queria meu dinheiro. Fiquei imaginando como ele teria chegado ao portão primeiro que eu. Então fiquei com a mão no bolso, segurando a carteira, como medo dele querer pegar.
Ao virar na Avenida Vinte e Hum de Abril vi um carro de policia, com as luzes piscando. Fiquei tranqüilo, porque assim não corria risco mais. Quando fui chegando perto do carro, vi que o policial, que era um Sul Coreano, estava afastado do mesmo, uns 4 metros. Ele estava abraçando e beijando uma mulher, que usava um vestido longo, cor de rosa. Perto do carro, olhando para dentro dele, havia umas 4 pessoas. Fiquei imaginando, que havia algo errado. Porque alguém ficaria olhando um carro, se o policial estava afastado dele. Imaginei que seriam as pessoas que queria meu dinheiro.
Fui para o outro lado da rua e sai correndo em direção ao ABC. Como eu morava a um quarteirão do ABC, fiquei tranqüilo e fui caminhando para casa, sendo que ninguém me seguia mais. Chegando na minha casa, coloquei a mão no bolso para pegara carteira, e ela não estava mais ali. Não conseguia entender como e quem poderia tela pegado, visto que até chegar no carro do policial, ela estava comigo.
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